quarta-feira, 29 de abril de 2009

Fotos da III Mostra de literatura infanto-juvenil

Mais uma do fogo, com o grupo Teatro Descalço.
Na foto: Gardenal, Dinha e Sônia.

Dinha

Pé de poesia de Johnny Duarte



Nota: todas as imagens foram capturadas em 25 de abril de 2009
Fotos: Renato Capella

domingo, 26 de abril de 2009

Festa do clima


Dentro da programção da tradicional Festa do Clima houve a III Mostra de Literatura Infanto-Juvenil, promovida pela Biblioteca Municipal. E dentro da programação da III Mostra de Literatura Infanto-Juvenil houve uma série de apresentações de grupos teatrais são-carlenses, que deram uma amostra de que há muito potencial artístico na cidade. Veja, no folder acima, o que rolou na programação.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Renata Pallottini na Unesp de Araraquara

Apesar do 22 de abril de 2009 ser a data de comemoração do qüingentésimo nono aniversário do Brasil, o assunto do dia, pelo menos na Faculdade de Ciências e Letras da Unesp Araraquara, foi o teatro espanhol do "Século de Ouro", na fala da muito respeitada Professora Renata Pallottini.

A palestrante, que nos anos 1960 esteve em São Carlos participando de comissões julgadoras dos festivais de teatro amador que aqui ocorreram, teve a oportunidade de rever alguns de seus colegas daquele tempo, que saíram em caravana daqui para ver a palestra em Araraquara. Névio Dias, Ângelo Bonicelli, Dirce Semensato, Sandra Azzi César, Renato Capella e Roberto Paulino fizeram parte da empreitada.

Foi um reencontro significativo, pois restabeleceu um contato entre a Renata e São Carlos, haja vista que as várias pessoas daqui que não puderam coparecer querem viabilizar a vinda da professora a São Carlos num evento oportuno, para que ela fale aos são-carlenses sobre o teatro espanhol, de Calderón, Lope de Vega e outros, e que venha também bater um papo informal com com o pessoal do Coletivo, para engrossar o caldo do nosso movimento teatral.

sábado, 18 de abril de 2009

MARCO MADEIRA - A carta de Berto, 1933

No próximo 23 de abril, data em que se lembram os quarenta anos da reinauguração do Teatro Municipal de São Carlos e a coincidência da morte, em 1616, de Miguel de Cervantes e William Shakespeare, o ator são-carlense Marco Madeira apresenta o monólogo “A Carta de Berto, 1933", às 11h e às 17h, como parte da programação da Semana do Livro Infantil na Biblioteca Comunitária da UFSCar.

O espetáculo é uma adaptação do último capítulo do romance "A Traição de Rita Hayworth", do escritor argentino Manuel Puig. Trata-se de um fragmento da vida de Berto, personagem que se encontra em meio a uma crise econômica na Argentina dos anos 1930, e escreve ao único irmão à procura de apoio e conforto. Sua carta expressa as desilusões e esperanças de um ser humano dividido entre o peso de sua posição social e o desejo de renovação.

Marco Madeira atuou em grupos da cidade de 1988 a 1993, com participação esporádica em espetáculos diversos de 1993 até hoje. Além de ator, Madeira também tem experiência na dramaturgia e na direção teatral. Dentre os principais trabalhos nos quais participou estão: “Lobbo, Isadora” de sua autoria, “A Tempestade” de Shakespeare, “O homem da flor na boca” de Pirandello e “Exaustação” de Aldo Calvet.

O portenho Manuel Puig (1932-1990) só não foi cineasta, segundo ele mesmo afirmava, por conta de ausência de autoridade, atributo exigido a um diretor de cinema. A obra utilizada nessa encenação foi escrita em Nova Iorque no ano de 1963 e rendeu prêmios ao autor. De volta a Buenos Aires, em 1967, Puig luta contra a censura e, devido a ameaças que passa a sofrer, se vê obrigado a transferir-se para Cidade do México, onde conclui sua obra mais famosa O beijo da mulher aranha (1976), adaptada para o cinema por Hector Babenco em 1985. O escritor morou no Rio de Janeiro entre 1981 e 1989.

O espetáculo “A carta de Berto, 1933” conta com o apoio do Coletivo Teatral de São Carlos, entidade recém-criada e que tem por objetivo fortalecer o movimento de teatro amador da cidade através de ações que compreendem tanto o espetáculo como todo o processo de formação dos artistas envolvidos.

SERVIÇO
A carta de Berto, 1933
Data:
23 de abril de 2009
Horário: 11h e 17h
Classificação: 15 anos
Local: Biblioteca Comunitária da UFSCar – Piso 2 – Sala de Literatura Infanto-Juvenil

Rabello pede teatro para grupo fazer DVD


"O vereador José Luis Rabello (PSDB) usou a tribuna da Câmara Municipal na sessão da última terça-feira para interceder em defesa de um grupo teatral que deseja utilizar o Teatro Municipal Alderico Vieira Perdigão para a gravação de um DVD. Ele reclamou que a diração do teatro tem negado a sua cessão para este grupo fazer as filmagens das quais eles necessitam . 'Quero falar agora sobre cultura. Fui procurado por um grupo teatral de São Carlos, e eles precisam gravar um DVD com a encenação de uma peça deles para a divuldação de seus trabalhos. Para isso, precisam de um bom teatro para a gravação. Escolheram o Teatro Municipal de São Carlos, pois precisam do teatro por apenas 1h30. Este tempo é o suficiente para gravar sua encenação, coisa simples, sem público, sem nada, apenas para gravar a peça. Gente, eles me procuraram porque não estão conseguindo agendar um horário. Gente, esse teatro não é do povo? São artistas de nossa cidade! Será que não vão ter incentivo logo do Teatro Municipal de São Carlos.

E olha... eles não estão pedindo verba, patrocínio, dinheiro, não estão pedindo nada não, eles só querem o espaço para poderem gravar seu trabalho'.

No final de seu discurso, ele apelou para o bom senso da Diretora de Cultura, Telma Olivieri, para que o grupo teatral possa elaborar o DVD dentro do Municipal. 'Olha gente, do fundo do coração... espero que a Coordenadoria de Cultura da prefeitura atenda esse apelo... Dêem uma chance de nossos artistas crescerem, por favor, eu peço humildemente: dêem uma chance aos nossos artistas', disse o parlamentar tucano."

(texto publicado no jornal Primeira Página a 18 de abril de 2009)

domingo, 12 de abril de 2009

ESTAÇÃO DO CIRCO - Lembranças de um palhaço


"O espetáculo 'Lembranças de um palhaço' será apresentado hoje (12), às 19h no teatro Municipal 'Dr. Alderico Vieira Perdigão' com o grupo Estação do Circo que inova, mais uma vez, utilizando a linguagem circense dinâmica e vigorosa e com recursos de artes cênicas, o espetáculo se torna único e imperdível.

Com a direção de Ricardo Fruque, a peça conta a história de um palhaço que vive em uma praça.

Turbilhões de emoções tomam conta da platéia quando as situações cotidianas com pessoas comuns que por ali transitam ganham forma.

Um novo brilho através dos olhos deste palhaço e suas lembranças do passado e de um grande amor da sua vida, do encontro à despedida, são tiradas de uma mala.

Fantasia e realidade, passado e futuro se misturam nesta poética história de vida que ficará na lembrança de quem assiste.

O FUNDADOR
Ricardo Fruque iniciou sua carreira artística com teatro amador na cidade de São Carlos, época esta que participou de vários festivais pelo interior de São Capulo. Sempre buscando o aperfeiçoamento de sua técnica e a profissionalização do seu trabalho, em 1991, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fez oficinas na escola de teatro Martins Pena e foi convidado para trabalhar no grupo Off Sina do Ator, sob direção de Richard Riguetti. Ainda durante este período, inscreveu-se em uma oficina do grupo Parlapatões, e teve o rumo da sua carreira alterada para sempre, o contato com o circo o encantou, despertando o interesse em aprender as artes circenses.

O interesse por teatro de rua aliado a vontade de conhecer as artes circenses o levou a cursar a mais importante escola de circo do Brasil, a Escola Nacional de Circo. Ricardo Fruque formou-se após 4 anos (com mais dois anos de especialização em aéres).

Neste período trabalhou com o grupo circense Atrupelados (direção Geraldo Miranda), desenvolveu trabalhos com outras companhias como Irmãos Brothers e espetáculos que concorreram ao prêmio Coca-Cola, como Alxandre Pring Tereza Falcão e Izabella Secchim, além de trabalhar sob a direção de Cyrano Rosalém, Mariana Mesquita, Regina Vaz (grupo Coringa).

Em 1997 participou dos projetos Universidade do Circo (direção Pierre Bidon) e Novo Circo Francês (com Jérome Thomas, Trio Maracasse e Gérald Fasoli)."

(texto publicado no jornal Primeira Página, 12 de abril de 2009)

domingo, 5 de abril de 2009

Primeira reunião

fotos: Ann Kuhl

Hoje, 5 de abril de 2009, das 15h às 18h, foi realizada, no Instituto Cultural Janela Aberta, a primeira reunião para o debate sobre a viabilidade de criação do Coletivo Teatral de São Carlos, organização autônoma dos artistas de teatro em atividade na cidade.

O Coletivo visa esclarecer quais são as maiores carências do movimento teatral de São Carlos nesse início de século e fazer valer as reivindicações do mesmo, de modo mais ativo, junto aos órgãos fomentadores ou difusores de cultura.

Se oficializada, a princípio, a iniciativa terá uma fase experimental que durará seis meses. Nesse ínterim, serão pensadas e postas em prática ações que, caso apresentem resultados positivos, poderão prolongar a existência do projeto. Uma das ações postas em discussão foi a de fazer na cidade um novo Festival de Teatro.

A reunião deste domingo contou com a presença de Daniela Silva (Teatro Poronga, Casa Velha, Teatro Descalço), Michele Moraes (Teatro Descalço), Ricardo Fruque (Estação do Circo), Marco Madeira, Jair da Silva Ortiz (Reciclar e Sorrir), Fernando Cruz (Preto no Branco), Wendy Palo (Tet a Tet), Lefér Guimarães (Teatro Poronga), Renato Capella (Casa Velha), Dagoberto Rebucci, Cleo Pisani, Fernando Corrêa Santos (Grupo Acaso), André Ubrialo (Grupo Acaso), Anna Kühl (Cia. da Insônia), Ariane Cristina Zanon, Sônia Maria Pinheiro (Teatro Descalço, Casa Velha), Névio Dias e Getúlio Alho (Casa Velha).